A Autora de "O Ente Guerreiro":
Cláudia Elisabeth Ramos
Cláudia Elisabeth Ramos é a autora do romance "O Ente Guerreiro". Vamos aqui contar um pouco da história dessa autora que publica seu novo livro.
Cláudia é gaúcha, nascida em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Seus dotes literários surgiram desde cedo, quando mal aprendera a escrever. Seu primeiro poema escrito foi feito quando ela tinha apenas sete anos de idade. Declamou algumas poesias na escola quando tinha festa comemorativa de datas como: Dia da Independência, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças e outros. Teve o seu poema "Pai-Amor" publicado no Jornal "Correio Rural" de Viamão, após ser declamado no Clube de Mães Unidas Venceremos, também de Viamão. E somente 2003, quando criou o seu blog http://souarte.spaceblog.com.br/, foi que publicou suas poesias na internet. Porém é bom salientar que Cláudia nunca foi nenhuma super dotada, apenas uma pessoa com grande criatividade. E suas poesias vinham quando "baixava a inspiração".
A fora o lado poético, Cláudia cresceu com a mania de escrever de tudo. Desde textos imaginados a fatos. Escreveu diários por muito tempo, até desistir de continuar. Vivia com um caderninho abaixo do braço, escrevendo a caneta num caderno pautado, até mesmo quando viajava de ônibus. O pai dela, Juarez Inácio Ramos, já falecido, dizia que ela ia ser internada como louca por estar sempre escrevendo algo. Ganhou o 1° Lugar em Conto no "VII Concurso Literário Viamonense" (1991) com o conto "Alucinação Mortal", Edição Festiva de 250 anos de Viamão. Ganhou o 2° Lugar em Romance no "Concurso Literário da Biblioteca Rui Barbosa" (1988) na Escola Estadual Barão de Lucena em Viamão com o Livro "Ócrun". Livro que foi sua primeira obra publicada.
Como continuísta
do filme "O Olhar"
Cláudia também é conhecida pelo mundo artístico pelos seus muitos filmes que trabalhou. Segundo ela, cinema sempre foi seu maior sonho. Como gostava de contar histórias, via que o cinema era um meio de fazer o mesmo. Cinema conta histórias por imagem e Literatura por palavras. Cláudia conseguiu trabalhar em mais de 40 audiovisuais (divididos entre diversas bitolas VHS, HD, Cinema Super-8, 16 mm, 35 mm, e etc.).
Outra paixão dessa escritora é a música. Foi convidada por uma amiga pra cantar no Coral de Pontifícia Universidade Católica do RS e lá ficou por mais de 11 anos. Fez Escola de Música da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), hoje Conservatório Pablo Komlós, onde estudou canto lírico por cinco anos e um de Harpa. Cantou em vários casamentos e em 8 óperas. É Soprano de Coloratura. Estudou com as professoras Heloísa Nemoto, Danúsia Santana, Lory Keller, Vera Catarina de Los Santos e com o professor Decápolis de Andrade.
Cantando a ópera "Cavaleria Rusticana"
Quando estava para escolher no que fazer curso superior, Cláudia queria "Cinema". Entretanto, não havia no Rio Grande do Sul nenhuma faculdade. Então, conversando com o padrinho dela, Donaldo Pettinelli, foi convencida por ele a fazer "Jornalismo", pois unia a maior parte de meus dons: escrever e cinema. E assim ela cursou. Contudo, sempre teimava com o cinema e por isso trabalhou gratuitamente em muitos filmes.
Paralelo a isso, nas horas de folga, ela passava escrevendo seus livros. Digo livros, pois tem 13 ao todo já escritos, mas não publicados. "Ócrun", "Oklath - Os Sete Poderes de Órtil" e "O Ente Guerreiro" são os únicos publicados. Ela promete que logo vai publicar os outros, já que viu a chance no site www.clubedeautores.com.br . Segundo ela, é muito difícil publicar um livro, do modo tradicional (uma editora bancando). É preciso conquistar o editor ou ter dinheiro para pagar, o que sai muito caro. Ela tentou várias vezes com vários de seus livros. O método do site Clube de Autores, por publicar por demanda, barateia e foi graça a isso é que publicou.
Sessão de Autógrafos durante a
Feira do Livro de Porto Alegre (RS) em 2013
Cláudia passou por um "momento negro" em sua vida. Ficou cerca de seis anos desempregada. Mesmo tendo experiência como jornalista, não conseguia nada na área. Somando Dívidas, Morte do pai, mãe com padrasto ao qual não se entendia, nervosismo, não conseguia mais cantar por causa do estado emocional. Resultado: Depressão Profunda. E mais: tentativa de suicídio em 2010. Somente no início de 2012 que ela se curou da depressão, ao ser contratada como Operadora de Caixa no pet shop "Bicharada" (em Porto Alegre), onde trabalha até hoje. Como ela ama os animais, adora estar com eles em seu trabalho.
O livro "O Ente Guerreiro" foi escrito quando já era formada em Jornalismo. Foi digitado diretamente no computador, não como os outros anteriores que foram escritos a mão primeiramente, depois datilografados e digitados.
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